
O maior evento esportivo dos Estados Unidos é o SuperBowl e a final desse ano será em Atlanta, GA nesse domingo 3 de fevereiro. O jogo tem em seu intervalo um dos espaços musicais mais disputados do "show-biz" mundial. Cantar no intervalo do SuperBowl significa o auge da carreira e cantar o hino americano, a glória.
Vários artistas da CountryMusic tiveram essa oportunidade: Carrie, Luke, Kenny, Blake, Garth, Shania e muitos outros subiram ao palco e eletrizaram os fãs enquanto jogadores descansavam para voltar a campo.
Mas o intervalo do SuperBowl não é só para o descanso dos atletas e sim outra janela para o marketing. Cada comercial de 30 segundos veiculado na TV durante o intervalo do jogo tem o preço de 6 milhões de dólares. Serão 100 milhões de americanos fanáticos pelo futebol sentados na frente da TV, prontos para comprar o que vai aparecer na tela, sem contar o mundo.
Boicote.
Mas apesar de toda essa audiência cantar esse ano no intervalo do SuperBowl não é mais a vitrine de antigamente. Tudo começou em 2016 quando Colin Kaepernick, um zaqueiro da reserva do San Francisco 49ers protestou durante a execução do hino nacional. Colin decidiu que não iria mais ficar de pé durante o hino nacional executado antes dos jogos pois ele era contra policiais brancos atirarem em negros desarmados, em recentes conflitos raciais. Lentamente, outros jogadores da NFL juntaram-se ao protesto e a indignação conservadora aumentou em resposta. Políticos, artistas e cantores também se manifestaram contra e à favor. A sociedade se dividiu.
A polêmica gerou prejuízos de milhões de dólares e Colin Kaepernick não renovou seu contrato com a NFL, a liga de Futebol.
Hoje, nem todos que são convidados a cantar no intervalo do SuperBowl, aceitam.
Garth Brooks - 1993